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Teste de vigor

Vigor de sementes compreende aquelas propriedades que determinam o potencial para uma emergência e desenvolvimento rápido e uniforme de plântulas normais, sob uma ampla diversidade de condições de campo - AOSA, 1983. 

 

Teste de germinação

Tem o objetivo de determinar o potencial máximo de germinação de um lote de sementes, o qual pode ser usado para comparar a qualidade de diferentes lotes e também estimar o valor para semeadura em campo.

 

A realização deste teste em condições de campo não é geralmente satisfatória, pois, dada a variação das condições ambientais, os resultados nem sempre podem ser fielmente reproduzidos.

 

Métodos de análise em laboratório, efetuados em condições controladas, de alguns ou de todos os fatores externos, têm sido estudados e desenvolvidos de maneira a permitir uma germinação mais regular, rápida e completa das amostras de sementes de  uma determinada espécie. Estas condições, consideradas ótimas, são padronizadas para que os resultados dos testes de germinação possam ser reproduzidos e comparados, dentro de limites tolerados pelas RAS.

Teste de tetrazólio

Tem o objetivo de determinar rapidamente a viabilidade de sementes, particularmente, daquelas que apresentam dormência, das espécies recalcitrantes e as que germinaram lentamente em teste de rotina.

 

Determinar a viabilidade das sementes em amostras ou individualmente, quando no final do teste de germinação ocorrer uma alta porcentagem de sementes não germinadas.

 

O teste de tetrazólio é um teste bioquímico que pode ser usado quando as sementes necessitam ser semeadas logo após a colheita, quando apresentam dormência ou para resolver problemas encontrados no teste de germinação, como por exemplo, presença de um grande número de plântulas anormais. Também pode ser usado para avaliar o vigor, determinar a viabilidade das sementes após tratamentos pré-germinativos, danos por secagem, por insetos e por umidade bem como, para detectar danos mecânicos de colheita e/ou beneficiamento. 

Peso mil sementes

O peso de mil sementes é utilizado para calcular a densidade de semeadura, o numero de sementes por embalagens e o peso da amostra de trabalho para análise de pureza, quando não especificado nas RAS. É uma informação que dá ideia do tamanho das sementes, assim como de seu estado de maturidade e de sanidade.

Determinação de outras sementes por número

Tem como objetivo estimar o número de sementes de outras espécies presentes na amostra e trabalho.

 

A determinação é realizada por identificação e contagem das outras espécies, sendo expressa em número de sementes encontradas no peso da amostra de trabalho.

 

As mesmas são divididas em:

    • Sementes cultivadas: é aquela reconhecida como de interesse agrícola e cuja presença junto às sementes comerciais é individual ou globalmente limitada, conforme normas e padrões estabelecidos;
    • Semente silvestre: é aquela reconhecida como invasora e cuja presença junto às sementes comerciais é globalmente limitada, conforme normas e padrões estabelecidos;
    • Semente Nociva: semente de espécie que, por ser de difícil erradicação no campo ou de remoção no beneficiamento, é prejudicial à cultura ou a seu produto, sendo relacionada e limitada conforme normas e padrões estabelecidos. è dividida em:
      1. Semente nociva proibida: semente de espécie cuja presença não é permitida junto às sementes do lote, conforme normas e padrões estabelecidos;
      2. Semente nociva tolerada: semente de espécie cuja presença junto às sementes da amostra é permitida dentro de limites máximos, específicos e globais, fixados em normas e padrões estabelecidos.

Análise de pureza

A amostra de trabalho é separada em três componentes: Sementes Puras, Outras Sementes e Material Inerte, que são indicadas em porcentagem por peso da amostra de trabalho. Cada tipo de material inerte presente deve ser identificado tanto quanto possível e, quando solicitado pelo requerente, sua porcentagem em peso pode ser determinado.

 

  • Sementes puras - São consideradas puras todas as sementes e/ou unidades de dispersão pertencentes à espécie em exame, declarada pelo requerente, ou como sendo a predominante na amostra e deve incluir todas as variedades botânicas e cultivares da espécie.
  • Outras sementes - Em outras sementes devem ser incluídas as unidades de dispersão de qualquer outra espécie de planta que não aquela da semente pura. 
  • Material inerte - Material inerte deve incluir unidades de dispersão e todos os outros matérias e estruturas não definidas como semente pura ou outras sementes.